
A inseminação artificial é um passo corajoso e cheio de esperança para aqueles que sonham em formar uma família. Com apoio médico especializado, abre portas para novas possibilidades, oferecendo uma oportunidade única para casais e mulheres solteiras transformarem o seu sonho de paternidade ou maternidade em realidade.
Continue a ler para perceber o que é inseminação artificial, como funciona e quais são as suas principais vantagens e desvantagens.
O que é inseminação artificial?
A inseminação artificial (também conhecida como inseminação intrauterina) é um procedimento de medicina de reprodução assistida que, genericamente, consiste em introduzir uma amostra de sémen no útero da mulher, durante o período fértil, com o objetivo de aumentar as hipóteses de gravidez.
Como funciona a inseminação artificial?
A inseminação artificial é um processo que une ciência e esperança, oferecendo a muitas pessoas a possibilidade de serem mães ou pais.
Se também deseja embarcar nesta aventura, conheça as etapas da inseminação artificial: da consulta de avaliação ao teste de gravidez positivo!
Inseminação artificial passo a passo
Cada passo da inseminação artificial, do início ao fim do processo, é pensado para realizar o sonho de ter um bebé nos braços:
Consulta de avaliação
Antes de mais, o casal deve agendar uma consulta para realizar exames médicos (como análises de sangue, espermograma e ecografias) que vão ajudar o especialista em inseminação artificial a avaliar a saúde reprodutiva e a discutir diferentes opções de tratamento.
Estimulação ovárica
Se a inseminação artificial for considerada uma boa opção pelo médico especialista e pelo casal, a mulher começa a tomar medicação hormonal, geralmente injetável, para estimular os ovários a produzirem mais óvulos.
Durante este período, é submetida a novos exames de sangue e ecografias para que o médico possa acompanhar o desenvolvimento dos óvulos.
Controlo folicular
Quando os folículos atingem o tamanho e número ideal, é administrada uma dose da hormona hCG para induzir a ovulação, e a inseminação artificial é agendada para 36 horas após a aplicação dessa hormona, para otimizar as hipóteses de fertilização.
Preparação do esperma
Entretanto, o esperma é recolhido, analisado e processado em laboratório de forma a que se possam selecionar os espermatozoides mais saudáveis e com maior mobilidade, de modo a aumentar (ainda mais) as chances de fertilização.
Inseminação
Quando os óvulos estão prontos, o esperma é introduzido diretamente no útero da mulher através de um cateter fino e flexível, e de acordo com um procedimento simples e indolor, realizado durante o período fértil.
Monitorização
Após a inseminação, a mulher será monitorizada através de exames de sangue e ecografias para se confirmar (ou descartar) a gravidez, o que é feito, regra geral, 15 dias após a inseminação. Caso não tenha engravidado, o processo pode ser repetido.
Então a gravidez não é garantida?
Certo, a gravidez não é garantida com a inseminação artificial. Embora o procedimento aumente as hipóteses de conceção, relativamente à relação sexual, a gravidez depende de vários fatores, como a idade da mulher, a qualidade do esperma e a saúde geral do casal. Por isso – e embora a taxa de sucesso da inseminação artificial seja animadora, com 40% a 50% de probabilidade de engravidar antes dos 40 anos - há casos em que é necessário repetir o tratamento várias vezes antes de a mulher conseguir um resultado positivo.
A inseminação artificial é indicada para que casos?
A inseminação artificial é indicada para casais com problemas de fertilidade (seja a nível de ovulação ou qualidade do esperma) que não conseguiram realizar o sonho de ser pais com outras opções de tratamento menos invasivas. Também é aconselhada a casais homossexuais, mulheres que desejam engravidar sozinhas e outros casos de infertilidade em que há incompatibilidade imunológica entre o esperma e o corpo da mulher.
Contraindicações da inseminação intrauterina
A inseminação intrauterina ou inseminação artificial tem limitações: não é indicada para mulheres com mais de 40 anos ou com obstruções ou ausência das trompas de Falópio, bem como mulheres com baixa reserva ovariana e endometriose moderada ou grave. Homens com alterações significativas no esperma e casais com riscos elevados de doenças genéticas, também fazem parte da lista de contraindicações da inseminação artificial. Nesses casos, tratamentos como a fertilização in vitro podem ser mais adequados.

Vantagens e desvantagens da inseminação artificial
A inseminação artificial oferece esperança a muitos casais que desejam ter filhos. Com o apoio de especialistas em medicina reprodutiva, este tratamento pode ser o primeiro passo para transformar o sonho da família em realidade. No entanto, além das vantagens, tem como qualquer procedimento médico, algumas desvantagens.
Principais vantagens da inseminação artificial
A inseminação artificial aumenta as hipóteses de gravidez em casos de infertilidade porque sincroniza o período fértil com a inseminação de espermatozoides (móveis e capazes de fecundar o óvulo), introduzindo-os no útero no exato momento em que o ovário liberta um dos óvulos para ser fecundado.
Em relação a outros tratamentos de fertilização (como fertilização in vitro), é um procedimento menos invasivo, com menos riscos associados e menores custos.
A inseminação tanto pode ajudar casais heterossexuais, como pode ser uma excelente opção para casais homossexuais e mulheres solteiras que desejam alcançar o sonho da maternidade.
Principais desvantagens da inseminação artificial
- A inseminação artificial não garante a gravidez, o que pode gerar frustração.
- A taxa de sucesso da inseminação artificial depende de vários fatores como a idade e estado geral de saúde.
- Pode ser necessário repetir o procedimento várias vezes, gerando mais custos monetários e emocionais.
- Na gravidez por inseminação artificial há um risco de gravidez múltipla porque a estimulação ovárica aumenta as hipóteses de se vir a ter gémeos, trigémeos e mais.
- A inseminação artificial não é indicada para todos os casos de infertilidade.
- Tem de haver aceitação psicológica dos pais e/ou mães.
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