Existem diferentes tipos de parto. O parto é caracterizado pelas contracções fortes, o rompimento do saco amniótico e a passagem do bebé pelo canal vaginal.

A maioria dos bebés nasce de cabeça para baixo, encaixado na pélvis (posição cefálica), no entanto cerca de 4% dos bebés nunca chega a virar e nasce obrigatoriamente com o rabinho ou com os pés encaixados na pélvis (posição pélvica).1

Esta é a altura pela qual todos os pais anseiam. Para além de ser um momento de dor, em que a mãe põe o seu corpo à prova, é também um momento de extrema felicidade, em que o bebé é visto pela primeira vez. 

 

Quais são os tipos de parto?

Parto Normal/Induzido: Com ajuda farmacológica;
Parto Natural: Sem ajuda farmacológica;
Parto por cesariana: Com intervenção cirúrgica.

Parto Normal

É considerado parto normal todo aquele que recorra a ajuda farmacológica. 

Parto normal

É habitual induzirem-se partos com ajuda de fármacos quando a gravidez ultrapassa as 42 semanas, pois a partir deste momento acrescem as complicações para o bebé. O trabalho de parto também pode vir a ser induzido, por vezes antes das 37 semanas de gravidez, quando se conhecem doenças pré-existentes.2 

Os dois principais métodos de indução do parto são: instrumentais e farmacológicos. Contudo, esta não é a regra para que aconteça um parto induzido.

Parto Natural

A gravidez dura em média 40 semanas, no entanto as mulheres podem entrar em trabalho de parto, de forma natural, entre as 37 semanas e as 42 semanas. A esta janela de tempo dá-se o nome de “ termo de gravidez”.2

Parto natural

O parto natural é caracterizado por ser sem ajuda farmacológica. Em vez disso, a mulher recorre a técnicas de relaxamento e exercícios de controlo da respiração.3

Ao ser realizado um parto normal, sem epidural ou outro tipo de intervenção, a mulher consegue sentir todo o seu corpo e ter controlo sob o processo. Desta forma ela pode guiar o processo e inclusive, colocar-se na posição que lhe é mais confortável.3

Embora o trabalho de parto seja frequentemente considerado um dos eventos mais dolorosos da experiência humana, ele varia amplamente de mulher para mulher e até de gravidez para gravidez.3 

 

Cesariana

A cesariana é um procedimento cirúrgico no qual é realizado um corte na parede abdominal da gestante para retirar o feto. Na década de 70 apenas 3 a 6 % dos partos era através de cesariana. Actualmente o procedimento é comum e Portugal tem uma das taxas de cesarianas mais elevadas da Europa. Em 2009, a taxa era de 36%.4

O aumento de cesarianas tem sido motivo de preocupação por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda o procedimento apenas quando de mãe ou filho se encontrarem em perigo. A cesariana envolve riscos hemorrágicos, infecciosos e deformações da placenta em gravidezes posteriores.5

Caso tenha interesse em optar por este tipo de parto informe-se das vantagens e desvantagens junto do seu médico. Lembre-se, o parto natural traz benefícios para o bebé, já que quando ele passa pelo canal vaginal, a mãe passa-lhe bactérias “saudáveis”.

 


 

Referências: 

1. Torres, M. e Valente, I. (2017) DE RABO VIRADO PARA A LUA - Resgatando o parto pélvico, Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto. Disponível em: http://www.associacaogravidezeparto.pt/de-rabo-virado-para-a-lua-resgatando-o-parto-pelvico/ (Acedido: 25 de Novembro de 2019).
2. Quando e Como Será o meu Parto (2013) DGS. Disponível em: https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/cesariana-populacao-final-pdf.aspx (Acedido: 16 de Julho de 2020).
3. Hirsch, L. (2016) Natural Childbirth, Nemours KidsHealth. Disponível em: https://kidshealth.org/en/parents/natural-childbirth.html (Acedido: 16 de Julho de 2020).
4. Almeida, D., Cardoso, S. e Rodrigues, R. (2014) «Análise da taxa de cesarianas e das suas indicações utilizando a classificação em dez grupos», Revista de Pediatria Nascer e Crescer, XXIII(3), pp. 134–139.
5. Saúde, O. M. da (sem data) Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas.

autor: Bolas de Sabão

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